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As pessoas podem perder a concentração por várias condições diferentes, como receber uma notícia desagradável. Geralmente é um choque. E depois desse choque, podem ocorrer várias outras reações, como brigas, geralmente com o namorado, entre amigos, entre os membros da família, em uma situação competitiva e entre estranhos. Em alguns casos estas brigas que podem levar à morte.

Para tentar ministrar o lado emocional, temos os comandos cerebrais que podem nos auxiliar. É a voz mental, que acaba fazendo com que conversemos com nós mesmos. A psicóloga diz que se, em situações extremas, começarmos a conversar coisas positivas para acalmar a influência emocional acaba sendo muito grande.

Os comandos cerebrais e o centro cognitivo do cérebro estão totalmente ligados. São esses argumentos razoáveis que temos para controlar a emoção. “A emoção é muito forte, poderosa e ela vem em primeiro lugar. Mas, dá para controlar. A emoção é mais forte que a cognição. Depois da emoção que você toma conhecimento, você é capaz de explicar porque está emocionado, o que aconteceu, então a cognição vem depois. Ela segue a emoção. Trabalha como uma espécie de razão”, comenta Dayse.

Se a pessoa está sob pressão, ela consegue ver melhor as coisas, sendo capaz de perceber pequenos detalhes, de dar a resposta correta com mais precisão. Se está muito emocionada, ela tem um estreitamento da percepção e não consegue ver detalhes, dando uma resposta incorreta para a situação que vivencia.

Um exemplo de situação de pressão é o “branco”, termo popularmente conhecido entre os vestibulandos para determinar um “esquecimento total” de um assunto específico no momento do teste. “O branco é uma espécie de reação à situação de pressão. Quando os professores orientam a estudar até a véspera e depois relaxar até a prova é porque eles sabem que existem áreas diferentes no cérebro que controlam diferentes comportamentos”, finaliza Dayse.

 

 

Dayse Maria Motta Borges é Psicóloga graduada pela Puc-Campinas, mestre em Psicologia Clínica pela Puc-Campinas e doutora em Linguística pelo Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas.

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