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A fisioterapia tem papel primordial na prevenção da síndrome do imobilismo. Técnicas fisioterapêuticas aplicadas, como a mobilização e o alongamento, são comprovadamente aliadas. "A principal maneira de ajudar na síndrome do imobilismo é na prevenção. Quando o idoso já apresenta uma dificuldade motora, a fisioterapia deve ser iniciada visando prevenir desfechos como a síndrome do imobilismo. Do contrário, quando o idoso já tem a síndrome, a fisioterapia auxilia na manutenção da condição motora e na orientação dos cuidadores, a fim de prevenir outras complicações como as úlceras por pressão", explica Juliane.
A maneira mais eficaz de abordar qualquer síndrome geriátrica é através do atendimento em equipe. Isso porque as principais síndromes que afetam a população idosa comprometem diversos órgãos e sistemas. Desse modo, a síndrome do imobilismo exige a abordagem nos sinais e sintomas mencionados acima, como a disfagia, úlcera por pressão, e também na prevenção das internações frequentes, que são mais comuns nos idosos mais vulneráveis. Lembrando que na síndrome do imobilismo o melhor tratamento é a prevenção, dar mais tempo ao idoso sem a incapacidade que ela traz, porém, com a consciência de que muitas doenças como a demência, o AVE, Parkinson, entre outras, têm como fim comum para a maioria dos pacientes a síndrome do imobilismo. "Qualquer tratamento geriátrico deve ter uma equipe multidisciplinar acompanhando (médico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, enfermeiro, etc.), porém, o suporte social do idoso, seja ele familiar, através de cuidadores formais, público, é essencial para o sucesso de qualquer tratamento", finaliza ela.
Juliane de Lemos Armada Ramos é fisioterapeuta do Hospital do Servidor Público Estadual – Enfermaria de Geriatria. Mestre em Gerontologia pela UNICAMP. Autora do blog Este Envelhecer
www.estenvelhecer.blogspot.com.br
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