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Existem alguns critérios para que o diagnóstico de síndrome do imobilismo seja realizado. Segundo a fisioterapeuta Juliane de Lemos Armada Ramos, o critério maior seria a presença de declínio cognitivo avançado e também o fato do idoso apresentar contraturas musculares. "Como critérios menores consideramos o aparecimento de úlceras por pressão ou, como mais comumente conhecidas, escaras, a disfagia, que se trata da dificuldade na deglutição dos alimentos, a incontinência urinária e fecal e afasia, que é a incapacidade de se comunicar ou de compreender o que se é falado", explica ela. Para que o diagnóstico seja feito, são necessários todos os critérios maiores e, ao menos, dois critérios menores.
Por se tratar de uma síndrome, com vários sinais e sintomas, diversos sistemas do corpo do idoso são afetados pelo imobilismo. Como alterações mais importantes, temos aquelas que podem ser causas de hospitalizações frequentes, o que deixaria a saúde desse indivíduo mais fragilizada e vulnerável. Por exemplo, as úlceras por pressão que podem infectar em fase avançada, trombose venosa profunda, infecção e retenção urinária, desnutrição, piora do declínio cognitivo, delirium (confusão mental decorrente de infecção, entre outras causas), pneumonia e a própria atrofia e contraturas musculares severas.