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O tratamento definitivo para a doença pilonidal é realizado por excisão da cavidade pilonidal estabelecida e dos trajetos fistulosos associados à retirada de todos os orifícios ou aberturas externas dirigidas ou comunicadas com os trajetos fistulosos. A profundidade e a largura do local da excisão dependem do tamanho da cavidade do cisto e de quaisquer trajetos fistulosos associados. Todo tecido cronicamente infectado deverá ser removido, o qual é reconhecido facilmente como tecido de granulação durante a realização do procedimento. O cirurgião deverá ter o cuidado de estudar a extensão da afecção para não correr o risco de realizar uma cirurgia parcial, principalmente na profundidade desses cistos.

Uma recomendação dada pelo proctologista é realizar uma depilação a laser na área ao redor do cisto antes da cirurgia, porque se ela for feita com pelos no local facilita a penetração destes na cirurgia, podendo reaparecer a doença depois de algum tempo.

"O que eu observei ao longo dos anos é que os pacientes demoram muito tempo para realizar a cirurgia. Muitos pacientes relatam que o cisto era pequeno e aumentou muito ao longo dos meses. Mas se você operar o cisto em uma fase inicial, será feita uma cirurgia menor, haverá uma cicatrização mais rápida e o fechamento da ferida se dará em um curto tempo", diz ele.

 

 

Dr. Paulo Roberto dos Santos Branco é formado na Universidade Federal de Belém do Pará; Mestrado em gastroenterologia no Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisa em Gastroenterologia; Título de proctologista adquirido no curso anual ministrado no Hospital dos Servidores Públicos; Título de especialista em gastroenterologia em nível de mestrado, realizado no IBPG (Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisa em Gastroenterologia). CRM-SP: 44954.

Site: http://www.medicinaintegrada.med.br

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