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O tratamento da falência ovariana prematura consiste em terapia de reposição hormonal, abordagem psicossexual e orientação sobre a gravidez. Além disso, essas pacientes devem ser acompanhadas anualmente.
O ginecologista explica que a menopausa precoce é uma das causas de infertilidade. Diante do diagnóstico, as pacientes com desejo reprodutivo devem procurar um especialista em reprodução humana. Nesses casos o mais indicado é a realização de fertilização in vitro (FIV), podendo ser necessário o uso de óvulos de doadora em casos mais graves. "Mulheres com história familiar de falência ovariana prematura devem considerar a possibilidade de criopreservação (congelamento) dos seus óvulos ou embriões, pois ainda não existem testes inteiramente confiáveis para determinar quando a menopausa pode ocorrer", diz ele.
Ricardo explica que a menopausa precoce traz grande impacto na vida da mulher, especialmente na vida reprodutiva e sexual, por isso merece atenção especial. "É fundamental que a paciente entenda a doença de maneira clara e aprenda a aceitar o que está acontecendo", finaliza ele.
Dr. Ricardo Luba, médico ginecologista e obstetra, especialista em Reprodução Humana.
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