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Hoje temos várias opções de tratamento. O principal ainda é a cirurgia, onde o tumor é removido mecanicamente. A radioterapia é um tratamento locorregional através de radiação ionizante que causa danos biológicos aos tecidos malignos, levando à sua destruição. Para o tratamento sistêmico temos a terapia endócrina, geralmente antiestrogênica; a quimioterapia; e, mais recentemente, temos a possibilidade de contar com a terapia imunológica através de anticorpos monoclonais. "E é claro que a tudo isso se pode associar terapia de suporte como bifosfonatos, por exemplo", diz Dr. Ricardo.
Reconstrução mamária
Para a mulher, uma opção após a retirada das mamas é fazer uma cirurgia de reconstrução. O especialista explica que, geralmente, o melhor é que se faça a reconstrução imediata, logo após a retirada do nódulo, porém, se o prolongamento da duração da cirurgia causar risco para a paciente, então, faz-se a cirurgia em duas etapas.
Existem vários tipos de reconstrução mamária. Ela pode variar desde uma remodelação das mamas (simetrização), colocação de próteses ou expansores, até a reconstrução com o músculo reto abdominal e o grande dorsal. Cabe ao médico e à paciente resolverem juntos qual a melhor opção.
Vale salientar que, após toda a fase de tratamento, o acompanhamento médico é primordial. "O médico estabelecerá uma periodicidade que depende da avaliação de risco de recidiva que ele faz. Pacientes com risco mais elevado ou mais ansiosas podem ser vistas mais frequentemente", finaliza ele.
Dr. Ricardo Caponero - Médico Oncologista da CLINONCO – Clínica de Oncologia Médica, Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Especialização em Oncologia pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Coinvestigador de Pesquisas Clínicas Nacionais e Internacionais Multicêntricas.
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