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Felizmente, em se tratando de curetagem uterina, as complicações são raras e o procedimento é considerado seguro e relativamente simples. Ocasionalmente, contudo, pode haver complicações, tanto anestésicas quanto cirúrgicas. A complicação mais preocupante é a perfuração uterina, que pode levar ao sangramento para a cavidade abdominal e à lesão de órgãos adjacentes (bexiga e alças intestinais). Outras complicações são a infecção e ainda a formação de sinequia uterina (adesão cicatricial das paredes uterinas, com alteração menstrual e prejuízo da fertilidade).
Há outros métodos que substituam a curetagem uterina?
Atualmente, para o diagnóstico de afecções ginecológicas (pólipos, mioma), dá-se preferência à histeroscopia, que pode ser tanto diagnóstica quanto cirúrgica. Na histeroscopia, emprega-se uma câmera endoscópica para análise visual da cavidade endometrial, enquanto que na curetagem o procedimento é feito sem essa visibilização.
Em relação ao tratamento cirúrgico do abortamento do primeiro trimestre de gestação, a Aspiração Manual Intrauterina (AMIU) tem se mostrado método tão eficaz quanto a curetagem. A AMIU consiste na retirada de material uterino por meio de vácuo gerado por uma cânula acoplada a uma seringa.