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O tratamento tem como objetivo principal reduzir o número de crises e, preferencialmente, extingui-las por período prolongado. Ele pode ser feito com medicamentos e para isso o médico vai levar em conta o tipo de crise e sua gravidade e as comorbidades que o paciente pode enfrentar.

Normalmente os indivíduos com epilepsias mal controladas acabam desenvolvendo uma série de problemas neuropsiquiátricos, em particular depressão, ansiedade e ideação suicida.

Mas e quando uma mulher que sofre de epilepsia engravida? Antes de mais nada, é preciso entender que há uma relação inequívoca entre epilepsia e o ciclo reprodutivo da mulher.

Sabemos, por exemplo, que as descargas epilépticas acabam influenciando no eixo hipotálamo-hipofisário, que é o principal circuito que regula os hormônios no nosso organismo. Era de se esperar, então, que mulheres com epilepsia convivessem com frequentes alterações hormonais, por exemplo, ciclos menstruais irregulares. Sim, isso acontece...

Adicionalmente, diversas medicações antiepilépticas podem influenciar o metabolismo dos hormônios sexuais, atrapalhando a sincronia das menstruações e levando a uma maior incidência de cistos ovarianos, alterações de peso, etc.

Por outro lado, alguns estudos já demonstraram que o estrógeno poderia reduzir o limiar para as crises, aumentando a excitabilidade neuronal. Outro dado que mostra esta relação entre epilepsia e ciclo hormonal da mulher seria a maior frequência de crises durante o período menstrual, em particular nos ciclos ovulatórios.

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