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São diversos os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da osteoporose. Dentre estes fatores está o envelhecimento, tabagismo, inatividade física, uso de medicamentos (como glicocorticóides), doenças endócrinas, além de fatores genéticos, por exemplo.

Os estrogênios, chamados de hormônios femininos, consistem num grande protetor dos ossos. Por este motivo, as mulheres até a menopausa apresentam vantagem em relação aos homens no que se refere à saúde óssea. No entanto, com a queda significativa no nível de estrogênios que ocorre na menopausa, a mulher perde essa proteção natural e apresenta alteração no ciclo de remodelação óssea e, com a acelerada reabsorção, a chance de ocorrerem fraturas aumenta consideravelmente. Portanto, as mulheres pós-menopausa se tornam grupo de risco potencial à osteoporose e requerem atenção especial nos cuidados com a saúde óssea.

A osteoporose é considerada uma doença silenciosa uma vez que progride lentamente e seus sintomas podem ser pouco manifestados. Além disso, muitas vezes os indivíduos acometidos pela doença podem não associar seus sintomas à condição. Uma pessoa com osteoporose ao sofrer uma fratura em virtude de uma queda, por exemplo, pode não associar este acontecimento à maior fragilidade óssea decorrente da doença.

O progresso silencioso característico da doença acaba por ser desvantajoso para o tratamento precoce, já que a maioria dos pacientes é diagnosticada quando existe grande comprometimento da resistência dos ossos e não durante a fase inicial, momento em que as intervenções demonstram maior eficácia para impedir sua evolução.

Se a doença foi diagnosticada, é fundamental a investigação para identificação de sua causa com o objetivo de controlar fatores como uso de determinadas medicações ou distúrbios endócrinos a fim de melhorar a condição óssea. Contudo, para a maioria das pessoas é essencial atentar aos fatores que podem prevenir a osteoporose. "Fundamentalmente, é preciso evitar o tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcóolicas e, principalmente, cuidar da alimentação para que forneça o aporte adequado de nutrientes que atuarão conjuntamente favorecendo a saúde óssea, praticar exercícios físicos regularmente e obter vitamina D suficiente, principalmente pela exposição solar", diz Clarissa.

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