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A primeira dica da nutricionista Marcella Lamounier é que os pais não comprem as "besteiras" que as crianças gostem em grande quantidade, pois não ter um estoque grande em casa dificulta o consumo excessivo no período das férias. "Optar por uma compra variada, incluindo algumas 'besteirinhas' e também alimentos mais saudáveis, já ajuda bastante nesse controle. Às vezes pode comer uma besteira, mas é papel dos pais também oferecer frutas, leite e outros alimentos mais saudáveis como opções", diz ela.
Se os pais já não compram esses tipos de alimentos para suas casas, devem tomar o cuidado com a frequência com que dão dinheiro ou a mesada às crianças, orientando sobre os gastos diários com os alimentos menos saudáveis nas padarias, lanchonetes e confeitarias. As crianças precisam ser orientadas sobre o fato de que balinhas, sorvetes, refrigerantes, doces, entre outros, não são alimentos que devem ser consumidos com grande frequência e em excesso, pois causam malefícios à saúde.
Outro ponto a se observar é orientar o adulto que cuidará das crianças em não deixar que elas fiquem "beliscando" comida enquanto estão brincando. "Esse hábito prejudica o controle do mecanismo de fome e saciedade, pois a criança perde a noção da quantidade de alimento ingerida por estar distraída com o computador ou com o videogame, por exemplo", explica Marcella. Portanto, no intervalo entre as brincadeiras, o adulto tem que avisar que haverá um tempinho para o lanche, e depois elas voltam a brincar.