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Como é diagnosticada a hiperatividade?
Os critérios para o diagnóstico de TDAH são fundamentalmente clínicos e são baseados em sintomas comportamentais, portanto, para ser portador de TDAH não é necessário possuir uma lesão cerebral, pelo contrário, não existe nenhum exame laboratorial ou eletrofisiológico capaz de detectá-lo.
Existem três subtipos de TDAH:
Deve-se ter a presença de SEIS dos NOVE sintomas de Desatenção para se classificar com TDAH, do tipo Predominantemente Desatento;
Para se classificar o TDAH do tipo Hiperativo-Impulsivo, deve-se relacionar SEIS dos NOVE sintomas de Hiperatividade/Impulsividade e para se considerar um TDAH do tipo Combinado, deve-se considerar SEIS dos NOVE sintomas de Desatenção + SEIS dos NOVE sintomas de Hiperatividade/Impulsividade.
Além dos sintomas descritos acima, algumas considerações importantes devem ser feitas para considerar um diagnóstico de TDAH, como:
- Os sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
- Os problemas causados pelos sintomas acima devem estar presentes em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho).
- E devem trazer prejuízos significativos e evidentes para a vida escolar, social ou familiar.
- Se existe outro transtorno, como depressão, deficiência mental, psicose, ansiedade ou outros, os sintomas não devem ser atribuídos exclusivamente ao TDAH.