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O que fazer para evitar a obesidade?

“Tudo começa no início.” Atualmente, devido à grande dificuldade de se reverter os quadros de obesidade, têm-se chegado à conclusão de que a prevenção – mais uma vez – é o melhor remédio. Portanto, se o casal sente que é hora de ter filhos, precisa se preparar de todas as formas para isso, o que inclui também o preparo físico de ambos, mas, principalmente, da mulher. Ou seja, o ideal é que a futura mãe esteja com o peso o mais possível dentro do esperado, pois é natural que ela engorde durante a gravidez. Exercícios físicos são da maior importância, antes, durante e depois da gestação, mas sempre com orientação e, se for o caso, com acompanhamento médico, nutricional e/ou de um preparador físico. Treinos regulares adequados para cada mulher, levando-se em conta diversos fatores, tais como idade, se já praticava exercícios e sua condição de saúde, entre outros, evitam que a gordura se acumule, além de diminuir o inchaço natural desta fase e auxiliar no fortalecimento da autoestima e da disposição mental e emocional.

É muito importante ressaltar que um dos pontos fundamentais, que fortalece ainda mais o vínculo da mãe com seu filho e ajuda em inúmeros aspectos da saúde tanto da mãe quanto do bebê, é a amamentação exclusiva até o sexto mês – preconizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

Cuidar dos hábitos alimentares, ingerindo com consciência e não com compulsão, conhecer-se emocionalmente para não descontar a ansiedade ou outras emoções na comida, suportar perceber se está triste ou deprimida e conhecer os reais motivos sem, novamente, colocar nos doces (que dão aquela “traiçoeira” sensação de prazer – “traiçoeira”, pois o efeito rebote é ainda pior e mais sofrido), poder conversar com o companheiro sobre suas angústias, dúvidas e conflitos pessoais ou referentes à educação do filho, são todos fatores de suma importância para evitar o ganho de peso, que vem se tornando cada dia mais frequente.

 

O que os pais não devem fazer na hora de controlar o peso da criança?

Certamente, a presença carinhosa e ao mesmo tempo firme dos pais referente à colocação de limites é fundamental para ajudar a criança a manter o melhor peso para sua saúde física, emocional e social. Sem nenhuma dúvida os pais têm que estar envolvidos de corpo e alma na reeducação alimentar, assim como a família toda, principalmente se os avós morarem junto ou se tomarem conta da criança, pois se sentem, em geral, “no direito” de dar aos netos tudo que eles querem, desejam e gostam, acima de tudo aquelas “deliciosas comidas proibidas”. Entretanto, se a própria criança não se sentir responsável por seu corpo, por sua saúde e pelo que ela come, dificilmente haverá algum resultado positivo na luta contra o excesso de peso. Dessa forma, o mais indicado é poder ter contato com as próprias emoções – tanto os pais, cada um deles, quanto o próprio filho –, pois tendo discernimento sobre os sentimentos é muito mais fácil manter-se em seu objetivo.

 

Dicas do que os pais ou responsáveis pela criança não devem fazer:

• Não chamá-la “carinhosamente” por apelidos que, na verdade, são pejorativos, do tipo: gordinho, fofinho, entre outros.

• Não compará-la com os irmãos, se houver, pois é comum que a criança com obesidade seja desvalorizada pelos pais (mesmo que não seja essa a intenção).

• Não forçar a criança a comer tudo, e sim insistir, com afeto, para que ela experimente diferentes legumes, verduras e frutas, mas sempre respeitando o “tempo” dela. Às vezes, passada uma semana, a criança está mais disponível para isso, portanto, não adianta brigar.

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