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Segundo Karine, hoje é comum as crianças apresentarem taxas altas de gordura no sangue por conta da má alimentação e do acesso a alimentos com alto perfil lipídico. A nutricionista dá algumas dicas:

- Evitar alimentos que contenham gordura trans, como lanches de fast-food, alimentos/refeições processados e congelados (verificar no rótulo), alguns biscoitos e sorvetes.

- Diminuir o consumo de açúcar refinado e de alimentos ricos em açúcar.

- Controlar o consumo de alimentos ricos em gordura saturada, como creme de leite, gordura aparente de carnes.

- Aumentar o consumo de alimentos funcionais, como azeites, castanhas, aveia, verduras, legumes e frutas, que auxiliam no controle do colesterol.

Há quem pense que só deve se preocupar com a alimentação dos filhos quando estes forem grandes, mas Karine explica que essa preocupação deve começar quando eles ainda são bebês. "A alimentação do bebê é fundamental na prevenção das hipercolesterolemias, por isso o ideal é evitar a introdução de alimentos que contenham açúcar e gordura trans em sua composição", diz ela. Outra dica é ler os rótulos dos alimentos e analisar os ingredientes de cada um.

A nutricionista salienta também que não são apenas as crianças acima do peso que estão propensas a ter altas taxas de colesterol. Crianças magras também podem apresentar o problema, por isso, fique atento à saúde do seu filho. "O tratamento dietético de crianças magras é ainda mais complexo – não devemos promover débito energético, mas é necessário diminuir uma série de alimentos, por vezes excessivamente calóricos, o que pode promover um emagrecimento não desejável na criança", diz ela.

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