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Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Sarita Martins, ressaltou que pacientes não têm restrições para frequentar a escola, mesmo que as atividades físicas tenham que ser cuidadosamente escolhidas. "Não há grandes mudanças de estrutura nem fatores mais agravantes do que estar em casa", afirma.

Considerada uma doença que não tem cura por ser de origem genética e não haver viabilidade para a mudança de genes, a epidermólise bolhosa requer outros cuidados especiais para que não ocorram traumas, mesmo que pequenos. Por isso, Bedin acredita que a opção pelas escolas em não aceitar a matrícula da garota deve-se à falta de estrutura das mesmas.

"Acredito que a escola esteja se precavendo porque não tem condições técnicas de proteger a criança caso haja algum acidente", opina o médico dermatologista.

Em seu site na internet, a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) afirma que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, sendo a escola particular apenas uma opção. "A matrícula se faz por um contrato. A escola não está obrigada a contratar quem não quer, em decorrência do disposto no artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal", justifica.

 

 

Prof. Dr. Valcinir Bedin é médico dermatologista formado pela USP, mestre e doutor em medicina pela UNICAMP, tricologista e nutrólogo, Diretor do CIPE (Centro Integrado de Prevenção do Envelhecimento) e Presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo.

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