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Qual é o melhor método de prevenção?
A OMS defende que a prevenção e tratamento da anemia devem levar em consideração três abordagens: educação alimentar com alimentação diversificada, levando a uma boa ingestão de alimentos ricos em ferro e de boa biodisponibilidade (absorção); suplementação de ferro através de medicamentos, quando houver indicação médica; e fortificação de alimentos com ferro, adicionando compostos que contenham ferro a alimentos habitualmente consumidos pela população.
O uso de suplementos de ferro auxilia ou atrapalha?
Os suplementos de ferro ajudam no tratamento da anemia, mas não são suficientes em termos de saúde pública para manutenção de uma população sem anemia. Eles necessitam ser acompanhados de educação alimentar, com ingestão de alimentos variados e ricos em sais de ferro, além de fortificação de alimentos com o mineral. Em nível individual, é a conduta de eleição para o tratamento da anemia.
Como notar que a criança está com falta de ferro no organismo?
Presença de anorexia, astenia (uma fraqueza do corpo, sem perda real da capacidade muscular), irritabilidade, hipoatividade, além de palidez cutaneomucosa presente. Porém, a palidez não é um método totalmente confiável para diagnosticar anemia, pois a cor da criança não permite uma observação segura. A melhor maneira de diagnosticar a deficiência de ferro e anemia é através de exame de sangue: ferritina (proteína encontrada no fígado) e/ou receptor de transferrina (glicoproteína que faz o transporte do ferro para medula, baço e fígado), para diagnosticar a deficiência desse mineral, e hemoglobina, para diagnóstico da anemia.
Dr. Francisco Plácido Nogueira Arcanjo é médico pediatra com Doutorado em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e professor Adjunto da Universidade Federal do Ceará.
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