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Há diferença entre ter a ausência do pai desde criança ou sofrê-la no período da adolescência? Por quê? E é possível notar o sofrimento da criança ou adolescente por esse motivo através de algum sintoma?

A diferença é que, quando o pai é ausente desde quando o filho é pequeno ou mesmo quando se trata de uma criança maior, essa fica sem parâmetro de modelo masculino, a não ser que alguém faça essa função (tio, avô, amigo da mãe, professor) para que a criança possa se identificar e fortalecer cada vez mais sua personalidade e seu caráter, independentemente se a criança é do sexo masculino ou feminino. Já na adolescência, também há prejuízo, mas, dependendo de como foi a fase da infância, esse prejuízo será maior ou menor. Provavelmente, uma das reações é de muita revolta, quando o adolescente passa a não aceitar novas amizades que a mãe faz, ou quando ele faz o que bem entende, passando por cima da “autoridade” da mãe. Outras vezes essa ausência pode ser percebida quando o rendimento acadêmico cai, ou quando o comportamento do filho muda de forma radical – se era comunicativo e passa a ser muito calado, se fica muito isolado... São importantes aspectos aos quais o pai ou a mãe (ou quem estiver com a criança ou o adolescente) devem ficar atentos e, se necessário, procurar ajuda de um profissional. 

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