Índice deste artigo:
Instabilidade atlantoaxial (coluna cervical) - Trata-se de um espaço maior entre a 1ª e 2ª vértebras, respectivamente atlas e áxis, que essas crianças podem apresentar por conta de alterações anatômicas e pela hipotonia dos músculos e ligamentos do pescoço. O exame de raios X a partir de dois anos e meio a três nas posições de flexão, extensão e neutra tira a dúvida e conduz ao tratamento certo. Em função disso, as atividades de impacto e os movimentos bruscos que podem ocorrer no nado golfinho, nas cambalhotas e na equitação são contraindicados. No caso da equitação, as crianças liberadas pelo médico podem e devem praticar, com bons resultados.
Tireoide - A obesidade e o atraso no desenvolvimento geral da criança podem ter como causa o hipotireoidismo, presente em 10% das crianças e entre 13% e 50% dos adultos com a síndrome. Isso tem controle na grande maioria dos casos.
Visão - Os índices apontam que 50% têm dificuldade para enxergar longe e 20% para perto. Nada que não possa ser solucionado desde a infância.
As crianças com síndrome de Down se desenvolvem normalmente se acompanhadas, tratadas e estimuladas cedo. Vários trabalhos mostram que as respostas fisiológicas induzidas pelo exercício físico são semelhantes às das não portadoras e a expectativa de vida aumentou a partir do acesso à informação, ajudando a quebrar o preconceito.