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Problemas respiratórios - Quando não existir impedimentos médicos, a natação é bastante aconselhada por conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório. As crianças com a síndrome são suscetíveis a constantes resfriados e pneumonias de repetição por causa de uma predisposição imunológica e da própria hipotonia da musculatura do sistema respiratório. Como o uso repetido de antibióticos é desaconselhável, os exercícios de sopro, a respiração forçada na água e todos que aumentem a resistência cardiorrespiratória são sugeridos, especialmente nos períodos de boa saúde da criança. Como a natação, por si só, não é uma atividade natural do ser humano, tendo que aprender a dominar as características físicas da água para flutuar, se deslocar e respirar, para as crianças com a síndrome já representa mais um desafio, que elas normalmente se adaptam com facilidade. Além disso, associa-se o cuidado com a higiene nasal e manobras que evitem o acúmulo de secreção. A essas crianças não devem ser impostas regras fixas. Através de brincadeiras na água, elas podem estar exercitando o fundamento específico. No caso da natação, deve-se ter também mais cuidado com as possíveis inflamações de ouvido, uma vez que 60 a 80% dessas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral, que pode causar desde leves déficits auditivos até aumento de cera no canal do ouvido e acúmulo de secreção.