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Por que é tão importante escolher a escova mais adequada?

Existem diferenças no tamanho do arco dental e também no tipo de gengiva. Outro fato importante diz respeito à possibilidade de abrasão e desgaste do esmalte e retração das gengivas.

Um ponto que merece ser lembrado é que normalmente após as refeições os dentes são submetidos a um processo chamado erosão ácida, pois a maioria dos alimentos e bebidas tem um pH ácido.

Nesse período os dentes ficam ainda mais susceptíveis à abrasão. Assim, devemos prevenir a perda da estrutura dental durante o ato da escovação utilizando sempre as escovas ultramacias e com grande quantidade de cerdas.

 

Em relação ao desgaste das cerdas, como é possível notar que a escova precisa ser trocada?

Infelizmente o consumo de escovas no Brasil ainda é muito pequeno. Os últimos levantamentos apontam para um consumo de 1,6 escova per capita por ano, o que é muito baixo.

Em algumas regiões do Brasil esse índice é ainda pior, existindo regiões economicamente desfavorecidas onde famílias inteiras compartilham uma única escova por períodos de até 2,5 anos.

Na Suíça, por exemplo, o consumo chega a 11 escovas per capita por ano, o que indica que a população troca suas escovas dentais praticamente uma vez por mês.

Não é necessário nenhum tipo de indicador ou corante especial, como, por exemplo, mudança na coloração das cerdas ou artifícios similares para indicar o momento da troca das escovas.

De forma geral deve-se trocar as escovas a cada no máximo três meses, mesmo se as cerdas das escovas não apresentarem um desgaste aparente, pois, com o tempo, elas perdem a efetividade e automaticamente as pessoas aumentam a força, gerando maiores cargas e pressões durante a escovação.

Em situações especiais, como, por exemplo, no caso de utilização de aparelho ortodôntico fixo, se as cerdas ficarem fletidas, dobradas e/ou desalinhadas antes desse período recomendado, a troca também deve ser realizada.

Porém, muito cuidado, pois isso pode ser um alerta e indicar que você esteja realizando uma pressão exagerada sobre os dentes e as gengivas, colocando muita força durante o ato da escovação, o que provoca o desgaste do esmalte dental e a retração gengival.

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