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Vários são os fatores que quando presentes podem levar ao desenvolvimento da DTM, entre os quais podemos citar a presença de bruxismo, hábitos parafuncionais, estresse, desequilíbrios emocionais e problemas oclusais. Sendo que hoje, podemos dizer que, quanto maior o número de fatores envolvidos, maiores são as chances de o paciente vir a desencadear dor e disfunção.
Nesse contexto, tomemos, por exemplo, o estresse. Considerado a doença da modernidade, o estresse pode levar o paciente a desenvolver certos hábitos, entre os quais poderíamos citar o bruxismo. O estímulo mecânico causado pelo bruxismo não está limitado ao desgaste observado nos dentes, sua ação sobre a musculatura é evidente e, se persistente, fará com que ocorra um estímulo prolongado com conseguinte ativação dos músculos mastigatórios, que sob tensão e sobrecarregados podem levar a uma sintomatologia dolorosa. Isso se aplica também a outros hábitos parafuncionais, como mastigação unilateral, onicofagia (roer unhas), jogo mandibular, sucção de dedos, mascar chicletes e mesmo hábitos de morder o lábio, bochechas ou objetos, predispondo assim à ruptura da harmonia do sistema estomatognático. Assim, se os músculos tendem a trabalhar mais, eles podem entrar em fadiga e tendo suas funções modificadas, podendo ocasionar em dor e desconforto.
A manutenção de um quadro de dor em pacientes com DTM tem implicação direta na saúde do indivíduo de modo geral. Quando existe a procura por tratamento, a dor é um dos sintomas mais frequentes relatados nos serviços de saúde, que o aflige não só de forma física, mas também psicológica, interferindo diretamente nas relações sociais de cada individuo.