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Quais os fatores de risco?
Obesidade, tabagismo, varizes, cirurgias de grande porte, repouso prolongado, gestação e uso de hormônios são fatores de risco para desenvolver os sintomas da síndrome, e a trombose pode se manifestar mais freqüentemente nos pacientes com anticorpos positivos.
Quem mais atinge?
É mais comum em mulheres, principalmente as mulheres em seu período de vida reprodutivo.
Como é feito o diagnóstico?
São dosados os anticorpos antifosfolipídeos. É importante frisar, no entanto, que os resultados alterados devem ser sempre confirmados por exames a serem repetidos no período mínimo de 3 meses, pois hoje sabemos que pessoas normais podem apresentar alteração passageira desses exames.
Qual o tratamento?
O tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes. O tempo de tratamento e o tipo de anticoagulação deverão ser determinados pelo médico especialista que segue o paciente. Em geral, os especialistas que lidam com a síndrome são reumatologistas, hematologistas, mas também hoje alguns obstetras têm experiência nesta área, em vista da doença atingir mulheres jovens em idade reprodutiva.
Existe prevenção?
Recomendamos prevenir trombose tratando a obesidade, as varizes, suspender o tabagismo, avaliar adequadamente os riscos do paciente quando se trata de introdução de terapêuticas hormonais, tais como pílulas anticoncepcionais ou tratamento do climatério.
Durante a gestação o uso de anticoagulantes ajuda a evitar os abortamentos e as outras complicações.
Dra. Érica Rades é Médica da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Responsável pelo ambulatório de abortamento habitual deste serviço. Mestre e Doutora pela Universidade de São Paulo. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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