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Colite Ulcerativa e Câncer de Cólon

Cerca de 5 por cento das pessoas com colite ulcerativa desenvolvem câncer do cólon. O risco de câncer aumenta com a duração e a extensão comprometida do cólon. Por exemplo, se há envolvimento apenas do final do cólon e do reto, o risco de câncer não é maior que o normal. Contudo, se o cólon está todo comprometido, o risco de câncer pode ser 32 vezes acima do normal.

Podem ocorrer alterações pré-cancerosas nas células do revestimento (mucosa) do cólon, chamadas displasia. As pessoas com displasia possuem uma chance maior de desenvolver câncer que aquelas que não apresentam estas alterações. A displasia é evidenciada no material de biópsia colhida durante uma retossigmoidoscopia ou colonoscopia.

Recomenda-se que as pessoas que tiveram uma doença inflamatória do intestino (colite ulcerativa ou a doença de Crohn) nos últimos 8 anos devem fazer uma colonoscopia a cada 1 ou 2 anos. Esta sistemática não reduz a incidência de câncer, mas permite um diagnóstico precoce da doença.

 

 

Dr. Alessandro Loiola é Especialista em Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo pela Santa Casa de Belo Horizonte . Atua em hospitais públicos e em sua clínica particular, em Belo Horizonte. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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