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Como é feito o diagnóstico?

O diagnostico da paralisia facial é feito pelo exame clínico do paciente. A simples observação da face realizando os diversos movimentos da mímica facial deixa evidente a falta de movimento do lado paralisado.

Para o planejamento do tratamento da paralisia facial o diagnóstico, entretanto deve ser mais aprofundado, buscando descobrir a causa e em que ponto ou pontos do trajeto do nervo ele foi comprometido. Para este fim, são necessários diversos tipos de testes e exames como tomografias do crânio, testes de função muscular, como a eletromiografia, exames da produção da lágrima e estudos da audição (audiometria).

 

Qual o tratamento?

O tratamento da paralisia facial é bastante complexo e precisa da atuação de diversos especialistas. Em cada situação e em função da causa da paralisia o tratamento será diferente.

Na já citada paralisia a frigori, a mais comum, muitas vezes a recuperação é espontânea e se usam apenas medicamentos como os corticoesteróides e fisioterapia. Quando a paralisia é provocada por ferimentos diretos sobre o nervo, normalmente se realizam enxertos de nervo para substituir a região afetada.

Quando a paralisia é causada pela presença de um tumor que comprime ou infiltra o nervo como, por exemplo, no neurinoma do acústico, que é um tumor de um ramo do nervo facial, o tratamento incluiu a cirurgia para remoção do tumor, dentro do crânio. Neste caso, muitas vezes para remover o tumor, o nervo tem que ser cortado e, portanto, é necessária outra cirurgia para reparar o nervo, como um enxerto, por exemplo.

Em outras circunstâncias ainda, quando a paralisia já existe há mais de dois ou três anos, o que provoca grande atrofia da musculatura da face, há necessidade da substituição dos músculos com transplantes musculares, associados ou não a enxertos de nervo. 

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