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Como é o tratamento?

Recomenda-se repouso relativo e utilização de medicamentos que visem combater a sintomatologia, como analgésicos e antitérmicos.

Corticosteroides são indicados em situações especiais.

Os resultados de ensaios científicos não autorizam, até o momento, o uso rotineiro de antivirais.

 

Há prevenção?

Não há indicação de isolamento. Até o momento não existe vacina. Não é recomendada a utilização de sangue de doador com história de mononucleose infecciosa nos últimos seis meses.

 

Após ter tido mononucleose infecciosa, a que doenças o paciente fica mais exposto?

A exemplo do que ocorre com os demais vírus da família Hespesviridae, o EBV tem como característica o estado de latência no organismo do indivíduo infectado. Ou seja, o EBV persiste, por toda a vida, no interior dos Linfócitos B das pessoas que adquirem o vírus.

As células com infecção latente pelo EBV podem perder o controle de proliferação por mecanismos relacionados a desordens do sistema imunológico. Desse modo, situações que levem a um quadro de diminuição da imunidade (como as infecções pelo HIV e os transplantes de medula óssea) podem representar um risco significativamente maior para o desenvolvimento de doenças linfoproliferativas malignas, como linfomas e carcinomas.

 

 

Dra. Vânia Lúcia Noronha é Médica Especialista em Infectologia pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Mestre em Medicina Tropical pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Doutora em Medicina Tropical pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz-RJ) e Professora da disciplina Doenças Infecciosas e Parasitárias, na Universidade do Estado do Pará (UEPA). Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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