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Mulheres com epilepsia.

Anticoncepção

As mulheres que tomam medicação podem fazer o uso de qualquer tipo de contraceptivo. Mas os hormônios usados nos anticoncepcionais precisam ter sua dose ajustada, pois alguns medicamentos anti-epilépticos aumentam o metabolismo hepático. Reduzindo assim, o efeito da medicação anticoncepcional.

 

Gravidez

As mulheres com epilepsia podem ficar grávidas, mas é recomendado que a gravidez seja planejada. Os medicamentos anti-epilépticos aumentam o risco de má formação fetal, a taxa em recém-nascidos é estimada em 2% na população em geral. Em mulheres que tomam medicação anti-epiléptica, esse percentual pode aumentar para 10%.

Existem maneiras de minimizar essa taxa, através do uso precoce de medicamentos a base de ácido fólico, três meses antes da gravidez, além disso, o pré-natal é fundamental para minimizar o risco da criança e da mãe.

Nesse período, a mãe não deve parar com a medicação anti-epiléptica, a interrupção pode desencadear crises que podem trazer conseqüências danosas à mãe e ao feto, levando, em alguns casos, inclusive ao aborto.

 

Amamentação

As medicações anti-epilépticas podem passar do leite materno para a criança, por esse motivo os médicos recomendam a amamentação até o período mínimo indicado, em alguns casos o médico pode recomendar a suspensão da amamentação. Outra recomendação é que a mãe amamente sentada no chão, para minimizar os machucados causados pela crise. Nesse período, há uma propensão maior de ataques epiléticos, pois o ciclo do sono vigília é atrapalhado.

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