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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico clínico de pacientes com suspeita de dor inflamatória ou neuropática inclui a história bem detalhada da doença, o interrogatório sistemático e o exame físico segmentar e o neurológico. A história médica deve fornecer o início, a localização, a irradiação e o antecedente de trauma. Na identificação da localização do sintoma, deve-se estar atento à distribuição da dor em: 1) trajeto da raiz nervosa; 2) múltiplos nervos; 3) região extensa; 4) ambos os lados do corpo.

Está indicada a utilização de descritores para avaliar a qualidade da dor (em choque, pulsátil, lancinante, etc.) e pesquisar a presença de anormalidades sensoriais na área relacionada ao nervo supostamente lesado. É relevante lembrar que a dor da lesão de nervo pode se manifestar com sinais negativos (perda sensorial) ou positivos (parestesia, hiperalgesia).

 

Qual o tratamento?

O tratamento da dor crônica é multimodal e envolve o uso de intervenções farmacológicas (antiinflamatórios, opióides, antidepressivos, anticonvulsivantes e anestésicos locais), psíquicas, físicas, a utilização de bloqueios anestésicos regionais e métodos neurocirúrgicos. Apesar desse amplo leque de opções, os resultados do tratamento ainda não são satisfatórios. Isso por conta da complexidade da fisiopatologia da dor e também porque o emprego das diversas opções terapêuticas não é isento de riscos, custo ou efeitos colaterais.

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