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Como é feito o diagnóstico?

Não há, até o presente momento, exame específico que defina se o indivíduo possui ou não Esclerose Múltipla. Deve-se cogitar no diagnóstico quando outras doenças que acometem o sistema nervoso central, como as encefalites e vasculites, forem descartadas, sendo, portanto, considerada um diagnóstico de exclusão.

Daí, a necessidade de se buscar profissionais que lidam com doenças neurológicas, como neurologistas, neuro-oftalmologistas, neuro-fisiologistas, quando algum sintoma dessa natureza aparecer, e, sobretudo, quando se tratar de indivíduo jovem, do sexo feminino e cor branca.

A partir de um exame clínico neurológico completo e outros complementares, como exames de sangue e líquido cefalorraquidiano (“líquido da espinha”), aliados à realização da ressonância magnética de encéfalo e medula, será possível sugerir ou afastar o diagnóstico.

 

Há prevenção?

Ainda não há um meio de se prevenir a ocorrência da esclerose múltipla. Deve-se, ainda, ressaltar que filhos de portadores podem não manifestar a doença. Salienta-se que ela não é contagiosa e, portanto, não deve haver restrição do contato com o portador; pelo contrário, deve-se estimular a sua socialização.

O impacto da esclerose múltipla no início da vida afetiva e profissional, associada às sensações de perda da capacidade laborativa e de incerteza quanto à independência física e econômica futura, podem ser motivo para perda da auto-estima e da vontade de superação no decorrer da doença. Por isso, contar com apoio afetivo, emocional, físico e psicológico da sociedade é essencial para a melhora da qualidade de vida dos pacientes.

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