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Quais os sintomas?

Na fase aguda, a pessoa pode apresentar febre, aumento das vísceras como fígado e baço, inflamação do coração e das meninges. Entretanto, geralmente essa fase é benigna e regride em poucos dias ou semanas.

A pessoa pode passar durante anos sem qualquer sintoma, o que é conhecido como a forma indeterminada da fase crônica da doença. Em alguns casos, o indivíduo pode se manter assim, por toda a vida. Entretanto, 50 a 60% das pessoas irão desenvolver algum tipo de alteração em decorrência da doença, seja por problema cardíaco, ou digestivo, ou ambos. Essas alterações, geralmente, são leves ou moderadas e os sintomas podem ser tratados com medicamentos próprios para tal fim. Em uma porcentagem menor de casos (entre 15 a 20%) podem surgir sintomas mais graves como falta de ar, palpitações, tontura, desmaio, inchaço, dificuldade para engolir e para evacuar. Hoje, dispomos de tratamento eficaz, mesmo para os casos mais sérios.

 

Qual o diagnóstico?

O diagnóstico é feito, habitualmente, através de exames de sangue, seja pela pesquisa direta do parasito, na fase aguda, seja por reações sorológicas, na fase crônica. Além disso, as alterações decorrentes dessa infecção precisam ser diagnosticadas por exames específicos como o eletrocardiograma, Raio X de tórax, ecocardiograma, entre outros.

 

Qual o tratamento?

Na fase aguda ou nas reagudizações decorrentes da queda da imunidade, a pessoa pode receber um medicamento específico contra o parasito, denominado benznidazol. Na fase crônica, não há consenso sobre o uso desse medicamento anti Trypanosoma cruzi, pois o parasito praticamente não é detectado no sangue circulante e nos tecidos. Desse modo, nessa fase recomenda-se tratar, apenas, os sintomas que a pessoa apresente.

 

Como se prevenir?

Os métodos de combate à transmissão dessa doença já vêm sendo realizados há vários anos por órgãos ligados ao Ministério da Saúde. Desde 2006, a Organização Mundial da Saúde considera que o Brasil está livre da transmissão da doença por via vetorial ou transfusional.

 

 

Profa. Dra. Maria Elena Guariento faz parte do Ambulatório do Grupo de Estudos em Doença de Chagas Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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