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Quais os tratamentos?

O tratamento mais utilizado, atualmente, para a apnéia do sono é o uso do CPAP (pressão positiva contínua em via aérea). O CPAP é um aparelho que gera e direciona um fluxo contínuo de ar (40-60L/min) através de um tubo flexível para uma máscara nasal firmemente aderida à face do paciente. Quando a pressão positiva passa através das narinas ocorre a dilatação de todo o trajeto da via aérea superior.

Os benefícios do uso do CPAP são a abolição das apnéias e a diminuição dos despertares, relacionados aos eventos respiratórios. Consequentemente, ocorre uma redução da sonolência diurna excessiva, efeito esse, melhor avaliado durante o primeiro mês de tratamento, que é proporcional ao tempo de sono usando o CPAP.

O CPAP também melhora as funções neuropsíquicas, o desempenho subjetivo do trabalho e os escores de depressão e de qualidade de vida. Os aparelhos intraorais também podem ser indicados em alguns casos de apnéia porque também reduzem as apnéias e com isso a fragmentação do sono. Além disso, é recomendada a perda de peso e a prática de atividades físicas para esses pacientes.

Em relação à insônia, muitas vezes é necessário tratar as doenças primárias que estão causando a insônia como a depressão ou os movimentos periódicos de pernas. Além disso, existem algumas terapias comportamentais que podem ajudar a reduzir a insônia: deitar-se apenas quando sentir sono; não usar a cama para nenhuma outra atividade (ler, assistir TV ou comer) além de dormir; não ficar “rolando” na cama enquanto não conseguir dormir, o ideal é levantar-se e realizar outra atividade em outro cômodo da casa; manter horário regular para levantar-se e para ir dormir; não cochilar durante o dia. Finalmente, podem-se prescrever medicamentos hipnóticos-sedativos para evitar a insônia.

Na narcolepsia é necessário o uso permanente de estimulantes da vigília, além de orientação para que o paciente programe cochilos durante o dia.

Na síndrome de pernas inquietas, são orientados exercícios aeróbicos regulares, evitar cafeína, nicotina, retirar medicamentos que possam causar os movimentos periódicos de membros inferiores (antidepressivos), reposição de ferro, quando necessário, e tratamento específico com agonistas dopaminérgicos.

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