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Qual o tratamento?

Medicamentos que restaurem a função da dopamina, que está diminuída ou não é mais produzida na fase mais avançada. Basicamente, na fase inicial, podemos usar os agonistas dopaminérgicos, medicamentos semelhantes à dopamina, a amantadina e a selegilina. Alguns pacientes só apresentam melhora com a levodopa, droga que se transforma em dopamina no cérebro e que acaba sendo o melhor medicamento para essa afecção. É hereditária? Geralmente não é. Somente em casos que iniciam precocemente, há uma herança genética. Os que começam após os 50 ou 60 anos são geralmente isolados.

 

Existe um diagnóstico prévio?

O diagnóstico pode ser feito através da tomografia por emissão de pósitrons (PET), que mostra um decréscimo da dopamina mesmo antes de aparecerem os sintomas. Esse exame não é feito de rotina, pois é muito caro e serve apenas para pesquisas. Outra maneira é testar o olfato nas pessoas com suspeita de ter doença de parkinson, mas ainda sem sintomas que possam fechar o diagnóstico.

Não existe ainda maneira de prevenir a doença ou de desacelerar sua evolução. A rasagilina, medicação utilizada na fase inicial da doença parece ter um efeito de diminuir a progressão sem, contudo, cessá-la. Acredito que no futuro tenhamos medicamentos que possam agir como prevenção, daí a vantagem do diagnóstico precoce.

 

 

Dr. Elizabeth Quagliato é Prof. do Dep. de Neurologia da Faculdade de Ciíncias Médicas da UNICAMP, especialista em transtornos do movimento Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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