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Qual a chance de sobrevida da criança portadora de TW?

Com o diagnóstico e o tratamento adequado, a sobrevida global da criança portadora de TW está ao redor de 85-90%, isto é, entre 100 crianças com TW, 85 a 90 atingem a cura.

O progresso do tratamento da criança portadora de TW se deve aos grupos cooperativos, isto é, grupo de especialistas de diversas instituições que se reúnem e tratam a criança de modo uniforme. O primeiro grupo foi o grupo norte-americano denominado “National Wilms Tumor Study”, formado em 1969; a seguir houve a formação de um grupo europeu da “Sociedade Internacional de Oncologia Pediátrica”, o da Inglaterra (“United Kingdom Children’s Cancer Group”), o da Alemanha (GPOH) e em 1986 formou-se o Grupo Cooperativo Brasileiro para o Tratamento do Tumor de Wilms (GCBTTW). Atualmente os 4 últimos grupos se uniram e a criança portadora de TW em grande parte do mundo é tratada de maneira uniforme, seguindo um protocolo internacional (SIOP).

 

Como se faz o controle após o tratamento?

Após o término do tratamento deve-se realizar exames físicos, laboratoriais e radiológicos periodicamente. A periodicidade dos exames depende do estádio e do tipo histológico do tumor. Em um pequeno número de casos pode haver uma recaída, com aparecimento de metástases.

 

Quais os efeitos colaterais do tratamento?

A nefrectomia, isto é, retirada de um dos rins, não acarreta grandes prejuízos. O outro rim funciona por dois, porém recomenda-se um controle mais acurado da função renal do rim remanescente.

A quimioterapia com o uso da actinomicina e vincristina não apresenta efeitos colaterais a longo prazo. Os efeitos agudos são náuseas, vômitos, queda de cabelo, obstipação e toxicidade hepática. Quando utilizada a adriblastina, droga potencialmente cardiotóxica, recomenda-se avaliação cardiológica, com realização de ecocardiograma periódico.

A radioterapia, quando utilizada em doses baixas, a atual recomendada no tratamento do TW, geralmente não acarreta prejuízos. Os efeitos colaterais da radioterapia consistem em diarreia, vômitos, dermatite (lesão na pele) e prejuízo do crescimento na área.

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