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Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é de exclusão e necessita de uma equipe multidisciplinar especializada como: neurologista, oftalmologista, psicólogo, fonoaudióloga, psicopedagoga e é muito importante o olhar do professor e exames complementares de visão e audição.

Quanto antes for feito o diagnóstico, melhor, pois evitará que se instale um quadro emocional. Os adolescentes e adultos que vêm para o diagnóstico, já apresentam um quadro emocional como consequência.

 

Qual é o tratamento?

O tratamento normalmente é realizado por uma fonoaudióloga, mas dependendo do caso uma psicopedagoga também ajudará. Se a autoestima estiver rebaixada, um psicólogo também deverá atuar com o disléxico. O tratamento é longo pela razão da memória estar prejudicada.

 

Existem dicas para perceber se uma criança é disléxica?

Se você estiver com uma criança inteligente, sem distúrbios de visão, audição e com muita dificuldade para aprender a ler, compreender e escrever já poderá ser considerada uma criança de risco para dislexia. Antes de ter completado a alfabetização, não será diagnosticada como disléxica e sim criança de risco.

 

 

Maria Ângela Nico é Fonoáudiologa, Psicopedagoa e Coordenadora Científica da Associação Brasileira de Dislexia -ABD.

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