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Quais os modos de transmissão do vírus mais frequentes?

Uma pessoa pode se infectar pelo HTLV (1 ou 2) basicamente das seguintes maneiras:

1. recebendo transfusão de sangue contaminado pelo vírus;

2. compartilhando agulhas, seringas, ou objetos cortantes (lâminas de barbear, alicates, etc) que contenham sangue contaminado;

3. através de amamentação com leite materno de mãe que seja infectada pelo vírus;

4. através de relação sexual, não protegida - isto é, sem uso de camisinha - com pessoa infectada pelo vírus.

 

Não se pega HTLV pelo beijo, pelo abraço, pela utilização do mesmo banheiro, pelo ar (tosse, espirro, etc), ou ainda pelo uso dos mesmos talheres, copos, pratos, toalhas e lençóis.

 

Como é feito o diagnóstico?

Somente por exame sorológico (exame de sangue) específico para pesquisa de anticorpos anti-HTLV-I/II no sangue. Após os exames de triagem, geralmente utilizando teste de ELISA, existe uma necessidade, em caso deste teste ser reativo (positivo,) da realização do teste para confirmar e diferenciar anticorpos anti-HTLV-I e anti-HTLV-II.

 

Qual o tratamento?

Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-I é muito baixo, não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos, até este momento, porém os casos em que existem sintomas comprovados de doença associada ao HTLV-I, como paraparesia espástica tropical (TSP), uveíte, ATL, entre outras, o tratamento irá depender de uma avaliação neurológica, assim como estadiamento do grau de comprometimento, tempo de evolução, presença de outras infecções virais.

 

 

Jorge Casseb é Professor do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - USP e Patrícia Novoa possui Doutorado em Microbiologia – Inst. De Infectologia “Emilio Ribas”.

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