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Uma dose de álcool por dia reduz o risco de derrame cerebral.

Verdade. Nos últimos anos, uma série de estudos tem demonstrado que o consumo moderado de álcool reduz o risco de doenças cardiovasculares, incluindo o infarto do coração e o derrame cerebral. Isso significa que quem bebe pouco tem menos eventos cardiovasculares do que aqueles que não bebem. Entretanto, o consumo exagerado traz mais risco. Devemos entender consumo moderado como até duas doses de bebida por dia para homens e uma dose para mulheres. As pesquisas ainda apontam que esse efeito protetor do consumo diário e moderado deixa de existir quando a pessoa exagera na dose mesmo que seja por apenas um dia no mês.

Mesmo com essas evidências, não é recomendável que indivíduos que não bebem comecem a beber. Entretanto, entre aqueles que já têm o hábito de beber, esses devem beber moderadamente e de preferência vinho tinto.

 

Praticar exercícios físicos e manter o peso em dia são atitudes que nos protegem das doenças do coração, mas não do derrame cerebral.

Mito. Atividade física regular, associada ao hábito de não fumar e a uma dieta inteligente, é capaz de reduzir pela metade o risco de derrame cerebral. Não é pouca coisa, não.

 

 

Dr. Ricardo Teixeira – CRM/DF 12050 – é doutor em neurologia e pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Dirige o Instituto do Cérebro de Brasília e é o autor do blog "ConsCiência no Dia a Dia".

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