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Derrame cerebral é coisa só de gente velha.

Mito. O problema é mais comum entre os idosos, mas acontece também entre os jovens, muitas vezes por malformações congênitas dos vasos sanguíneos do cérebro, problemas de coagulação, doenças do coração e por consumo de substâncias como cigarro, cocaína e crack.

 

Todo tipo de pílula anticoncepcional ou reposição hormonal aumenta o risco de derrame cerebral entre as mulheres?

Mito. No caso da pílula anticoncepcional, as pílulas sem hormônio estradiol podem ser vistas como seguras mesmo para as mulheres que já têm uma predisposição para eventos vasculares, como é o caso da enxaqueca com aura, enxaqueca em que a dor é precedida ou acompanhada de sintomas neurológicos como flashes na visão ou alteração da sensibilidade de um lado do corpo. Já em relação à reposição hormonal para alívio dos sintomas da menopausa, o uso prolongado desse tipo de tratamento, além de não proteger a mulher da doença coronariana, aumenta o risco de derrame cerebral, trombose nas veias e câncer de mama. Há evidências também de que não há aumento do risco de derrame cerebral quando a dose do hormônio estradiol é baixa e quando usado sob a forma de adesivos na pele.

 

Medicações para controlar o colesterol diminuem o risco de derrame cerebral mesmo para quem tem o colesterol normal?

Em parte é verdade. O atual corpo de evidências aponta que indivíduos que apresentam fatores de risco vascular como o diabetes e a hipertensão arterial podem se beneficiar do uso das estatinas como prevenção de derrame cerebral, especialmente aqueles com mais de 65 anos de idade. E esse benefício existe mesmo que o indivíduo não tenha problemas com seus níveis de colesterol.

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