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Como pode ser feito o diagnóstico?

Após uma suspeita clínica, fundamentada pela sintomatologia acima, o médico solicitará alguns exames de imagem (radiografias, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia óssea) para estudar melhor o osso acometido e detectar, se presentes, lesões metastáticas. A biópsia do osso afetado, para coleta de material, seguida da sua análise no microscópio (pelo médico patologista), fecha o diagnóstico.

 

O tratamento é possível?

Sim. O tratamento é iniciado pela poliquimioterapia (combinação de drogas quimioterápicas) com dois objetivos principais: reduzir o tamanho do tumor, facilitando a cirurgia; e eliminar a doença sistêmica (generalizada), combatendo as metástases. O segundo passo é a cirurgia com a retirada do tumor. A seguir, realiza-se um novo ciclo de administração da quimioterapia.

 

Quais são os fatores que influenciam nas possibilidades de recuperação?

O diagnóstico precoce, ou seja, a detecção da doença ainda no início, é um dos principais fatores que influenciam a resposta ao tratamento. Resumindo, quanto menor o tumor, maior a chance de cura da doença.

Outro fator que influencia a possibilidade de recuperação é a resposta do tumor à quimioterapia antes da cirurgia. Pacientes que possuem células tumorais resistentes à quimioterapia demonstraram uma menor sobreviva, ou seja, vivem por menos tempo.

Também, pacientes que apresentam tumores nos ossos do tronco (pelve, coluna) têm um pior desfecho (menor sobrevida), quando comparados aos que têm tumores ósseos nos membros (fêmur, úmero).

 

 

Prof. Dr. Rosalvo Zósimo Bispo Júnior é Professor Adjunto de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Doutor e Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT e Membro Titular da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica - ABOO.

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