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Ela causa algum dano biológico ao organismo?

Não. As complicações do transtorno de pânico são: a agorafobia (75% dos pacientes), a hipocondria (60%), desavenças conjugais, dificuldades financeiras, abuso de álcool e outras drogas, e o suicídio.

A agorafobia (que será abordada a seguir), a hipocondria e o abuso de drogas podem ser compreendidos como uma consequência dos sintomas físicos intensos que os pacientes sofrem. Devido a eles, ficam com medo de estarem desacompanhados em lugares públicos ou de difícil socorro, surge a ideia de que têm uma doença grave e que apenas exames complementares poderão desvendar. Alguns começam a abusar de drogas que possam diminuir a sua ansiedade antecipatória.

As desavenças conjugais, as dificuldades financeiras e alguns sintomas depressivos, como o suicídio, podem ser compreendidos pela “síndrome de desmoralização” que estes pacientes sofrem. Um adulto, em fase produtiva de sua vida, começa a passar mal frequentemente, a desenvolver agorafobia e hipocondria, a não conseguir ir ao trabalho sozinho, enfim, a depender dos outros. A família, os amigos e, às vezes, até médicos consultados não entendem o problema e questionam a “má vontade” do paciente, como se a simples vontade fosse capaz de decidir se alguém terá ou ficará livre dos sintomas.

 

Como uma pessoa com síndrome do pânico deve procurar ajuda para tratar-se?

Deve procurar um médico psiquiatra. Só ele poderá fazer o diagnóstico correto e orientar quanto à medicação e à psicoterapia.

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