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Há prevenção?

Se o paciente for diagnosticado como imunossuprimido ou for portador de doença que comprometa a circulação sanguínea, ainda é possível evitar o desenvolvimento de osteomielite. Neste caso as dicas são:

• Não fumar. O fumo compromete ainda mais o sistema imunológico.

• Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.

• Manter uma rotina de visitas ao médico para garantir a administração de medicamentos necessários.

• Manter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos regularmente. Isso auxilia no fortalecimento do sistema imunológico.

• Lavar as mãos regularmente com água e sabonete, principalmente após o uso do banheiro, antes e depois de preparar alimentos, e depois de frequentar lugares muito movimentados.

 

Existe uma forma de tratamento?

O tratamento da osteomielite aguda pode ser realizado com o uso de antibióticos e antifúngicos via oral ou intravenosa. Infecções causadas por bactérias resistentes a antibióticos devem ser tratadas por tempo mais longo e com a combinação de diferentes drogas. O tratamento recomendado para a osteomielite subaguda depende geralmente da severidade da infecção, assim como da presença de lesão óssea. Pacientes com osteomielite crônica requerem a combinação de antibióticos e antifúngicos seguidos de cirurgia para remoção de abscessos e reparo das lesões ósseas. No caso da presença de próteses ou implantes ósseos, é necessária a realização de cirurgia para retirada dos implantes, limpeza local e substituição por novos implantes.

 

 

Débora Cristina Coraça-Huber possui graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado em Biologia Celular e Estrutural e doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente desenvolve pós-doutorado pela Universidade de Medicina de Innsbruck, na Áustria, na área de Ortopedia Experimental.

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