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Existe tratamento?

O tratamento é substituir a insulina que não é produzida pela administração por via subcutânea, com seringas, canetas ou sistemas de infusão contínua, além de controle alimentar.

 

Quais são as possíveis complicações?

Qualquer tipo de diabetes pode ter complicações agudas ou crônicas – as agudas são decorrentes de descompensação intensa por tratamento inadequado ou intercorrência clínica. As crônicas que podem aparecer após tempo prolongado de doença têm relação com hiperglicemia crônica e são: cegueira, insuficiência renal, doença aterosclerótica, alterações de nervos periféricos, derrame cerebral.

 

O que é bomba de insulina?

Bomba de insulina, ou sistema de infusão contínua, é apenas uma técnica de administrar a insulina, continuamente, durante as 24 horas do dia (sem precisar repetir as injeções de insulina nos horários indicados – antes das refeições e também em outro horário – para a insulina chamada de basal, que é o que se faz quando usamos as seringas ou canetas).

 

O que é o transplante de ilhotas e como funciona?

Transplante de ilhota é um procedimento experimental; as ilhotas são retiradas de um cadáver, processadas em um laboratório e injetadas em veia que vai diretamente ao fígado, onde se espera que elas fiquem alojadas secretando insulina.

 

O bom controle do diabetes pode propiciar uma vida normal e evitar as complicações crônicas da doença, além de prevenir complicações agudas?

Sim.

 

 

Márcia Nery - CRM 17101 - possui Graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo e Doutorado em Endocrinologia pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Médica Supervisora do Serviço de Endocrinologia e Metabologia da Divisão de Clínica Médica 1 do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Chefe da Unidade de Diabetes do Serviço de Endocrinologia e Metabologia da DCM-1 do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Presidente do Núcleo de Excelência em Atendimento ao Diabético do Hospital das Clínicas.

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