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Cerca de um em cada sete dos 6.000 (14,9%) tiveram pontuação alta na escala de sintomas depressivos; e um em cada cinco (20%) dos pacientes com doença cardíaca estabelecida estavam deprimidos em comparação com um em cada sete (14%) das pessoas sem problemas cardíacos.

Durante o período de cinco anos e meio de acompanhamento, 170 pessoas morreram. Ataques cardíacos ou acidente vascular cerebral foram os responsáveis por 47 destas mortes.

Aqueles que sofriam de doença coronariana isolada tiveram 67% mais probabilidade de morrer de todas as causas, enquanto que aqueles que estavam deprimidos, porém saudáveis, foram duas vezes mais propensos à uma fatalidade.

Mas, aqueles que estavam deprimidos e apresentavam doença cardíaca tiveram quase cinco vezes mais probabilidade de morrer se comparado aos fisicamente e mentalmente sadios.

Depois de levar em consideração a idade, sexo e outros fatores influentes, a combinação de depressão e doenças cardíacas triplicou o risco de morte por todas as causas e quadruplicaram o risco de morrer de ataque cardíaco ou um derrame.

“As explicações biológicas para o impacto da depressão no risco de morte ainda não são claras”, afirmam os pesquisadores, mas podem envolver e estimular o processo inflamatório e/ou a formação de coágulos, ou alterando as respostas celulares e/ou o metabolismo das gorduras do sangue. “Fatores comportamentais podem também desempenhar um papel”, acrescentam.

Entretanto, os resultados enfatizam "a necessidade de profissionais de saúde a prestar mais atenção à depressão em seus pacientes cardíacos", concluem.

 

 

Fonte: British Medical Journal

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