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Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito com exames sorológicos, que são exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra a doença. Esses exames também servem para definir a situação atual do paciente, se ele evoluiu com cura ou se se encontra portador crônico.
Quais são as causas?
A causa é o vírus da hepatite B.
Ela é contagiosa? Quais são as formas de contágio?
Sim, ela é contagiosa e as formas de contágio são: por relações sexuais, contato com sangue contaminado ou vertical (mulher grávida para a criança) e secreções corporais contaminadas pelo vírus em contato com ferimentos na pele.
Como é o tratamento?
Nos casos crônicos, o paciente deve ser estadiado com exames de sangue e biópsia do fígado para saber a situação exata da doença e escolher uma das opções de tratamento, que pode ser feito com medicamentos por via oral habitualmente, os quais são tomados diariamente.
É possível prevenir-se?
A principal forma de prevenção é através da vacinação, a qual faz parte do calendário do programa nacional de imunizações. Como essa vacina foi incluída há alguns anos, existem muitos adultos jovens que não foram vacinados. Para essa população deve-se oferecer a vacina, que é uma injeção intramuscular em 3 doses, com um intervalo habitual de 0, 1 e 6 meses. Os mesmos cuidados devem ser orientados para doenças sexualmente transmissíveis.
Mães com hepatite B podem ter filhos saudáveis? É possível não infectar o bebê?
Sim. Os recém-nascidos das mães portadoras devem receber um tratamento preventivo no momento do parto, o qual é altamente efetivo e pode proteger o bebê.
Dr. Jaime Rocha é infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica / DASA e especialista em Medicina do Viajante. CRM 17.227
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