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Como é feito o tratamento?

Como a bromidrose pode ser ocasionada pela metabolização do suor por fungos e/ou bactérias, o tratamento pode ser feito de duas formas: inicialmente à base de medicamentos que diminuam a sudorese excessiva, já que esse é um dos fatores predisponentes para o aparecimento da bromidrose, ou à base de medicamentos antimicóticos e antibióticos, se a bromidrose for acompanhada de micose ou dermatite. Existem também os tratamentos cirúrgicos que objetivam retirar as glândulas sudoríparas da região axilar ou a cadeia simpática da região palmar e plantar.

 

Há cirurgias para a cura da bromidrose? A cura é algo possível?

Como já foi citado, a bromidrose é uma patologia multifatorial. Dessa forma as cirurgias têm o objetivo de diminuir a sudorese, porém apenas com a cirurgia não é possível curar a bromidrose.

Para a região plantar é feita a cirurgia de simpatectomia lombar retroperitoneoscópica; para a axilar, a excisão (retirada) de glândulas sudoríparas da região axilar; e para a palmar, a simpatectomia torácica.

A cura da bromidrose é algo possível, sim, desde que sejam eliminados todos os fatores predisponentes, como, por exemplo, a sudorese excessiva e a má higienização.

É importante salientar que na maioria dos casos o processo cirúrgico é desnecessário, pois apenas as mudanças dos hábitos de higiene podem reduzir ou, até mesmo, eliminar a ocorrência da bromidrose. Primeiramente, deve-se buscar a opinião de um dermatologista para avaliar o caso, e, se necessário, ele irá indicar medidas mais adequadas para cada situação.

 

 

Isabella Macário é Biomédica pela UFPE, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica da UFPE e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Wheverton Nascimento é Biomédico pela UFPE e mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Natália Morais é Biomédica pela UFPE e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Antonio Souto é Professor Adjunto da UFPE. Ivanize Aca é Professora Assistente IV da Disciplina de Microbiologia e Imunologia do Departamento de Medicina Tropical da UFPE.

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