Ansiedade por cirurgia pode influenciar efeito da anestesia, segundo médica

Outros fatores e recomendações

Exceto em casos de cirurgia de urgência ou emergência, é essencial que o paciente esteja em sua melhor condição física. Pacientes hipertensos, asmáticos, diabéticos ou portadores de outras doenças crônicas devem estar controlados e fazendo uso de suas medicações regularmente.

"Algumas medicações podem ter de ser suspensas ou trocadas antes do procedimento. As cirurgias, nesses casos, só devem ser agendadas para quando as doenças e os exames estejam normais para que tais alterações não influenciem negativamente no desfecho anestésico-cirúrgico. Outro fator muito importante é o jejum pré-operatório pelo tempo correto, que varia de acordo com o tipo de alimento e a idade do paciente", destaca a médica.

Atualmente, os procedimentos anestésicos são muito seguros e seus efeitos duram o tempo programado pelo médico anestesiologista, geralmente pouco tempo a mais que o planejado para a cirurgia. No entanto, é importante ressaltar que é fundamental que o médico anestesiologista que realizará o procedimento seja um profissional habilitado pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia.

Dra. Liana Maria Tôrres de Araújo Azi é médica anestesiologista com residência médica, Mestrado e Doutorado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/SP - USP. Possui Título de Especialista em Anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), sendo membro efetivo da SBA desde 2003. Ministra palestras sobre os temas Anestesia e estresse; Terapias alternativas à transfusão sanguínea e Coagulação sanguínea. Filiada ao Conselho Regional de Medicina da Bahia – CREMEB – sob o nº 18.383.