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A técnica, que deve ser indicada por um endocrinologista, é direcionada para pacientes com grau 3 de obesidade, ou Índice de Massa Corporal (IMC, que é a relação do peso/altura ao quadrado) ≥40 ou obesidade grau 2 (IMC ≥35) com doenças decorrentes da obesidade (diabetes, pressão alta, alteração colesterol, apneia grave).

Há diversas recomendações pré-operatórias. Uma delas é que o paciente pare de fumar, já que o tabagismo eleva muito o risco cardiovascular, sendo que, pela própria condição de obeso, ele já tem outras alterações que elevam o risco cardíaco, como pressão alta, alteração de colesterol e diabetes. Já o pós-operatório deve ser monitorizado, introduzindo uma alimentação à base de dieta líquida, depois pastosa e, finalmente, sólida.

A cirurgia proporciona excelentes resultados, mas pode haver um ganho de peso após os dois primeiros anos. É possível que o paciente recupere até 10% do peso mínimo. Por exemplo, um paciente que pesa 140kg pode atingir, após a cirurgia, o peso mínimo de 80kg e, depois de dois anos, recuperar até 8kg. No entanto, esse ganho é esperado. É preciso, somente, que o paciente mantenha seu peso com alimentação equilibrada e prática de atividade física regular.

 

 

Dra. Claudia Chang, endocrinologista, Doutora (PhD) em Endocrinologia e Metabologia pela USP, Coordenadora e Professora da Pós-Graduação em Endocrinologia do ISMD – Instituto Superior de Medicina (CRM 110155)

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