Índice deste artigo:

Fraturas: quais são os principais tipos?

As fraturas estão entre as lesões mais temidas e frequentes, principalmente entre crianças e idosos, e podem ser classificadas de diversas formas. Primeiramente, elas podem ser chamadas de incompletas (rachadura ou fissura óssea), quando não ocorre perda da continuidade do osso, ou completas, quando toda a circunferência óssea se encontra rompida.

"Nas lesões completas, a fratura pode apresentar-se sem nenhum desvio no eixo do osso, com desvio mínimo ou com desvio significativo, que compromete o alinhamento no eixo ou na congruência da superfície articular", completa o ortopedista.

Com relação ao traço da fratura, a mesma pode ser simples, quando o osso fraturado apresenta apenas dois fragmentos, ou cominuta, quando o número de fragmentos ósseos é superior a dois. Além disso, as fraturas podem ser fechadas ou expostas, que se caracterizam pela perfuração da pele pela ponta do fragmento ósseo no local da fratura.

De acordo com Ricardo, como regra geral, quanto maior a energia do trauma que provocou a fratura, maior será a gravidade da lesão, a dificuldade no tratamento e o risco de complicações. "Por exemplo, em um acidente de motocicleta em que ocorre colisão, o impacto gerado na perna do condutor da motocicleta de encontro ao para-choque do automóvel é extremamente violento e possivelmente provocará uma fratura completa, desviada, com múltiplos fragmentos e com exposição dos fragmentos ósseos no local da fratura. Por outro lado, em uma criança que sofreu queda acidental de uma cadeira, tipicamente a fratura na perna pode ser incompleta, sem desvio, com traço simples e fechada", explica.

Publicidade