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Como é feito o exame de ressonância magnética?
Resumidamente, quando o paciente se apresenta em um serviço de ressonância magnética, ele entrega a solicitação médica do exame. A seguir, há um encaminhamento ao setor onde ocorre o atendimento pela equipe de enfermagem. Nesse momento, o paciente pode apresentar os exames anteriores, responde a um questionário de contraindicações e faz uma entrevista, na qual se procura saber os motivos pelos quais o paciente procurou assistência médica. Com base nessas informações, a pessoa é enquadrada em um protocolo de exame, que inclui o preparo que será realizado para potencializar a eficiência do exame. É nessa etapa, por exemplo, que é decidido se há necessidade ou não do uso do meio de contraste.
Após isso, o paciente será posicionado no equipamento de ressonância magnética de acordo com o tipo de exame e a região que será estudada. Para quem passa pelo exame, a única indicação de que ele está sendo realizado consiste no fato do equipamento emitir ruídos diferentes bastante altos. Por isso é entregue um protetor de ouvido.
Vale ressaltar que todas essas etapas são realizadas sob supervisão médica.
Que tipo de diagnóstico esse exame oferece? Em quais casos ele é recomendado?
As aplicações da ressonância magnética são diversas e existe uma tendência de que haja um aumento gradativo de sua importância dentro da conduta clínica do paciente. Um fator importantíssimo que colabora para essa expansão é que o exame não utiliza raios X e o meio de contraste é o mais seguro dentre os que são utilizados no diagnóstico por imagem.
Além disso, com o avanço tecnológico e investimento dos fabricantes, os equipamentos têm se tornado mais rápidos e mais confortáveis, possibilitando exames em menos tempo, assim como o atendimento a pacientes obesos e àqueles que têm medo de lugares fechados (claustrofóbicos).
O exame é recomendado tanto para o diagnóstico de alterações morfológicas e funcionais como no acompanhamento de doenças preexistentes.