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Uma das formas de tratamento é a oncoplastia, um conjunto de técnicas cirúrgicas que visa o tratamento oncológico do câncer de mama propiciando melhor resultado estético e funcional. Trata-se de reconstrução imediata, que pode ser tanto total (após mastectomia) como parcial (após cirurgia conservadora). "A reconstrução imediata fornece melhores resultados, pois você pode realizar uma cirurgia com preservação de pele (poupadora de pele) e do sulco inframamário e muitas vezes do complexo areolopapilar, e dessa forma o resultado estético é muito melhor", explica Vilmar.

O procedimento deve ser contraindicado, de forma geral, naquelas pacientes com doença localmente avançada ou que apresentem comorbidades (doenças) que impeçam a realização do procedimento, como, por exemplo, diabetes, hipertensão e tabagismo.

As pacientes submetidas à reconstrução imediata apresentam, em uma análise global de qualidade de vida em que se inclui a autoestima, resultados melhores que aquelas que não foram submetidas a este procedimento.

Quando estamos realizando o tratamento conservador oncoplástico, normalmente utilizamos técnicas de mamoplastias redutoras para atingir o melhor resultado. Isso é aplicado às duas mamas, assim no final a paciente tem o aspecto cirúrgico de uma redução mamária; outras vezes até utilizamos a adição de próteses, normalmente anatômicas e, dessa forma, no aspecto final fica parecido com uma mamoplastia de aumento. "Todavia é importante salientar que são técnicas mais refinadas e com uma complexidade maior, sendo apenas o resultado final semelhante", diz ele.

"Vale salientar que a reconstrução mamária é direito da mulher, garantida por lei federal e estadual, e deve ser, sempre que possível, realizada de forma imediata", finaliza Vilmar.

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