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Segundo o gastroenterologista, é indicado quando o paciente apresenta dores abdominais que precisam ser esclarecidas, inflamação no esôfago, enterite actínica e infecciosa, doença celíaca, lesão da mucosa digestiva por anti-inflamatórios, anemia de difícil diagnóstico, tumores intestinais benignos e malignos, diarreias crônicas, doença inflamatória intestinal, rastreamento dos cânceres e pólipos, hemorragias digestivas de causa obscura ou desconhecida, hemorragia no intestino delgado ou anemia ferropriva.
Ocorre que a metade dos sangramentos digestivos acontecem no intestino delgado e não podem ser detectados pela endoscopia via oral nem pela colonoscopia, que é a endoscopia via retal. Esta é a principal indicação da cápsula, no esclarecimento das doenças e sangramentos advindos do intestino delgado. A cápsula visualiza todo o intestino de forma segura com uma positividade de 80% contra 30% dos outros exames. "A cápsula tira foto de todo o tubo digestivo e as mais recentes têm um aparelho tipo GPS que localiza com exatidão o local do sangramento e da lesão tumoral", explica ele.
Há contraindicação absoluta para quem tem obstrução intestinal e relativa, para quem usa marca-passo cardíaco, crianças, gestantes e diabéticos, por isso, apenas o médico pode optar por usar a cápsula ou fazer a endoscopia.
Paulo Roberto dos Santos Branco é formado na Universidade Federal de Belém do Pará; Mestrado em gastroenterologia no Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisa em Gastroenterologia; Título de proctologista adquirido no curso anual ministrado no Hospital dos Servidores Públicos; Título de especialista em gastroenterologia em nível de mestrado, realizado no IBPG (Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisa em Gastroenterologia). CRM-SP: 44954.
Site: http://www.medicinaintegrada.med.br
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