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Operadoras contestam a decisão

Uma das operadoras que estão na lista das punidas pelo governo, a Unimed Guararapes Cooperativa de Trabalho Médico, de Jaboatão dos Guararapes (PE), informou que entrará na Justiça contra a medida. "Discordamos da maneira como foi conduzida a análise para a suspensão dos planos de saúde pela ANS. O mecanismo criado pela ANS não permite uma situação fidedigna do atendimento aos beneficiários, por ignorar as deficiências existentes na localidade de atuação das operadoras", declarou à Agência Brasil.

Quem também preferiu ponderar a decisão foi a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que fará uma análise da lista divulgada pela ANS. "Entre as operadoras de medicina de grupo notificadas, deverão ser ponderados quais os motivos para o ato da agência, assim como a localização, tipo de serviço e também número de usuários beneficiados", justifica.

 

Órgãos de defesa do consumidor comemoram

A punição às operadoras de planos de saúde que não cumprem os prazos de atendimento ao consumidor é uma demanda antiga dos órgãos de defesa do consumidor. Para o advogado do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) do Rio de Janeiro, Flávio José Ferreira, a suspensão está entre as atribuições da ANS. "A [a suspensão] é uma demanda antiga porque os órgãos de defesa do consumidor, associações e o Ministério Público vinham pressionando a ANS pela falta de cumprimento de prazo por parte dos planos", afirma.

Por meio de nota à imprensa, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) considerou importante que sejam aplicadas sanções administrativas àquelas operadoras que descumpram os prazos determinados pela Agência Nacional de Saúde. O órgão alertou ainda para que os consumidores estejam atentos ao registro correspondente a um dos planos suspensos pela ANS.

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