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O que os resultados dizem?
O PSA é um marcador órgão-específico e não doença-específica. Três das doenças prostáticas mais comuns podem elevá-lo: prostatite (infecção da próstata), hiperplasia prostática benigna (aumento benigno que pode ocorrer em muitos homens) e câncer de próstata. Na prostatite, o uso de antibióticos pode diminuir em 30% o nível do PSA elevado. Os pacientes com os valores de 4 a 10 no PSA têm um risco de 30% de terem câncer de próstata. Outro conceito importante que temos, por isso a necessidade de acompanhamento anual dos valores do PSA, é sobre o aumento do valor da dosagem. Homens sem câncer podem ter um aumento de 0,10 ng/ml/ano na dosagem do PSA. Mas é importante não achar que o PSA sozinho faz o diagnóstico de certeza da ausência do câncer. O toque retal ainda é muito importante – a cada 4 homens que têm PSA em níveis normais, encontramos 1 com nódulo duro no exame de toque. O nódulo duro, quase com certeza, nos mostra que há câncer.